Silas Diniz Carvalho, Chefe da Quadrilha que Monta Armas de Guerra, Comandava Operação Milionária de Dentro de Casa, Desafiando a Justiça; PF Apreendeu 31 mil Peças para Fuzis.
O Brasil está em choque com a dimensão do escândalo de segurança pública envolvendo Silas Diniz Carvalho, o principal articulador da fabricação de fuzis para o Comando Vermelho (CV). O que era revoltante se tornou inacreditável:
Silas usava a prisão domiciliar, concedida pela Justiça em uma condenação anterior de 12 anos, para reestruturar e comandar um esquema criminoso de proporções industriais.
🏭 A Fábrica Clandestina: De Casa para o Mundo do Crime
A Polícia Federal (PF) revelou que Silas, de dentro de sua "prisão", era o mentor de uma operação de montagem de armas de calibre restrito (como o fuzil 556) em fábricas clandestinas instaladas em São Paulo e Minas Gerais.
A Operação Forja, conduzida pela PF do Rio de Janeiro, desmantelou a rede.
• Tecnologia de Ponta: O grupo não dependia de métodos amadores. Eles operavam fábricas com equipamentos de alta precisão que custam milhões de reais, usados para montar as armas com peças importadas da China e dos Estados Unidos.
• Golpe Milionário: A Justiça determinou o bloqueio de R$ 40 milhões dos investigados e a apreensão de 31 mil peças e componentes essenciais para a montagem de fuzis.
⚖️ A Fraude na Prisão Domiciliar
O caso de Silas — que já estava condenado a 12 anos e usava a liberdade vigiada para escalar seu negócio de morte — colocou um foco urgente na fiscalização das prisões domiciliares. O sistema de Justiça falhou ao permitir que um criminoso de tamanha periculosidade usasse o benefício legal para desafiar o estado.
Silas Diniz Carvalho e os outros sete integrantes da quadrilha foram presos (ou tiveram a prisão preventiva decretada) por organização criminosa, tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito e comércio ilegal, podendo pegar mais de 25 anos de prisão.
A nova prisão de Silas é um alerta máximo: as facções estão utilizando falhas no sistema legal para transformar benefícios em oportunidades de expansão do crime.
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