Apesar de notas da Prefeitura garantirem o cumprimento do prazo legal (5º dia útil), o Sindicato de Saúde exige o pagamento antecipado e total, alertando para o risco de desassistência e paralisação no HBLEM.
O clima é de tensão no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), em Itabuna, administrado pela FASI (Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna). Embora a gestão municipal tenha emitido comunicados garantindo o cumprimento do prazo legal para o pagamento dos salários dos médicos e demais colaboradores, a categoria pressiona e exige o pagamento antes do 5º dia útil para evitar uma crise.
A cobrança dos profissionais é intensa, com o receio de que atrasos anteriores se repitam, afetando diretamente a assistência à população.
O Ponto de Tensão: Prazo Legal vs. Necessidade
A FASI, em nota oficial, reiterou o compromisso com a folha de pagamento, afirmando que o prazo legal é até o 5º dia útil do mês subsequente. Em muitos meses, o pagamento tem ocorrido de forma antecipada, mas a categoria exige que isso seja uma regra, e não uma exceção.
"Não podemos trabalhar com a incerteza. O serviço do médico é inadiável; o paciente não espera. Quando há atraso, o desfalque na escala é imediato, e a população que mais precisa do SUS é a primeira a sofrer," afirmou uma fonte ligada ao sindicato dos médicos (que preferiu manter o anonimato devido às negociações em curso).
ise Histórica e Dívidas de Repasse
A memória de crises passadas, quando hospitais da região tiveram serviços essenciais paralisados por falta de pagamento, ainda está fresca. Os trabalhadores temem que problemas no repasse de verbas do SUS voltem a impactar a folha de pagamento.
O Hospital de Base é uma das principais referências para dezenas de municípios do Sul da Bahia. A falta de pagamentos coloca em risco desde cirurgias de emergência até o atendimento ambulatorial.
A população de Itabuna e região aguarda agora a confirmação do pagamento integral e em dia, esperando que a crise financeira não se traduza em crise na saúde pública.
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