Seis igrejas católicas estão interditadas em Salvador após serem encontradas irregularidades em vistorias conjuntas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Defesa Civil da cidade.
A informação foi confirmada pelos órgãos nesta quinta-feira (13). As ações foram intensificadas após a morte de uma turista de 26 anos em um desabamento ocorrido em um templo na semana passada.
Além da Igreja de São Francisco, onde aconteceu o acidente, também foram fechadas:
- Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem;
- Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat;
- Igreja dos Perdões;
- Igreja de Nossa Senhora da Ajuda;
- Igreja da Ordem Terceira do Carmo;
Igreja de São Miguel.Seis igrejas católicas estão interditadas em Salvador após serem encontradas irregularidades em vistorias conjuntas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Defesa Civil da cidade.
A informação foi confirmada pelos órgãos nesta quinta-feira (13). As ações foram intensificadas após a morte de uma turista de 26 anos em um desabamento ocorrido em um templo na semana passada.
Além da Igreja de São Francisco, onde aconteceu o acidente, também foram fechadas:
- Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem;
- Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat;
- Igreja dos Perdões;
- Igreja de Nossa Senhora da Ajuda;
- Igreja da Ordem Terceira do Carmo;
- Igreja de São Miguel.
Seis igrejas católicas estão interditadas em Salvador após serem encontradas irregularidades em vistorias conjuntas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Defesa Civil da cidade.
Segundo Grass, ainda não há um balanço de todos os problemas encontrados nas igrejas vistoriadas, porém é possível detalhar o que normalmente é encontrado nesses lugares.
"No geral, o que nós podemos dizer que é uma realidade comum em vários centros históricos, em razão do modelo construtivo, dos tipos de material, muitos desses imóveis são feitos de madeira, madeira que está sendo corroído por cupins. Telhados que também tem uma estrutura de madeira passam por essa situação. Temos aí também, por falta de manutenção de muitos desses imóveis por parte dos proprietários, problemas de rachaduras, infiltração, mofo, excesso de sujeira", disse.
Para que as igrejas possam reabrir, é preciso que todas as falhas apontadas na vistoria sejam corrigidas. Tarefa que, segundo o Iphan, é de responsabilidade dos proprietários. Porém, eles podem receber ajuda de custo.
"A legislação brasileira diz que os proprietários de imóveis tombados como bem cultural e que não têm condições financeiras de cuidar deles adequadamente, podem receber recurso público, mas não significa que vão", explicou.
Por fim, Grass ressaltou que, apesar de participar das vistorias, as recomendações de fechamento dos templos não parte do órgão, assim como a autorização de reabertura.
Fechamento da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem:
No caso da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, segundo detalhou a paróquia, a interdição aconteceu na quarta-feira (12). A decisão partiu da situação precária do teto do templo, que teve a construção concluída em 1743 e foi tombado em 1938.
"A recomendação foi de que a gente evacuasse de imediato, pois corre o risco do telhado cair. E a gente tem que zelar pela vida das pessoas que vêm à paróquia", afirmou Carlene Souza, representante da Coordenação Paroquial.
Confira como está o templo religioso:
O lugar é conhecido por abrigar a imagem do Bom Jesus dos Navegantes e a embarcação Galeota Gratidão do Povo, que faz o transporte durante a tradicional procissão marítima, em 1° de janeiro, na festa de Bom Jesus dos Navegantes.