“O Brasil não tem a tradição de partidos nacionalizados, então muitas vezes o partido nacionalmente tem uma posição e acaba liberando para que cada estado o seu diretório defina o que quer. Mas é óbvio que é sempre um passo se você começa a ter um partido que em vários estados se junta com grupos de partidos apoiadores de Lula, é possível que isso ajude a que essas pessoas também cheguem ao apoio dele em 2026”, afirmou.
Wagner também comentou sobre o afastamento de Adolfo Menezes da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo ele, a situação envolveu uma candidatura que obteve ampla maioria dos votos, mas foi impactada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A situação foi toda um pouco complexa, para dizer o mínimo, não foi bem um gesto. Havia já uma candidatura que era quase uma unanimidade. Ele teve todos os votos, à exceção do voto de quem também era candidato e de uma ausência que já estava prevista. […] Então ele conquistou isso. Óbvio que tem uma regra e uma decisão do Supremo que diz que quem teve a sua eleição depois de 7 de janeiro de 2021, que é o caso de Adolfo Menezes, não poderia ter três mandatos.”
Ele mencionou ainda que a equipe de Adolfo Menezes está recorrendo da decisão e que ajustes foram feitos para garantir a estabilidade na presidência da AL-BA. “Para evitar esse tumulto é que acabou sendo feito o gesto de colocar uma pessoa do próprio PSD escolhida pela bancada para ser a primeira vice, então não terá, vamos dizer, houver interdição da manutenção de Adolfo, não haverá uma discontinuidade.”
Ao ser questionado sobre a permanência de Ivana, Wagner disse: “Depende da sentença judicial. Que a sentença judicial pode vir mandando fazer outra eleição”.