Dois dias antes do desabamento do teto da Igreja São Francisco de Assis, no Pelourinho, que acabou com morte de uma turista e deixou outras seis pessoas feridas, um alerta já havia sido feito ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O frade Pedro Júnior Freitas da Silva, guardião e diretor do templo, observou a uma irregularidade no forro e comunicou o órgão responsável pela preservação do patrimônio histórico, conforme publicado pela Folha .
No aviso enviado ao Iphan na última segunda-feira (3), o frade não apenas relatou sobre a estrutura, mas também orientou como solucionar problema, garantindo que qualquer reparo fosse feito dentro das normas de conservação obrigatórias para bens tombados. “Ficamos à disposição para fornecer mais detalhes e agendar os melhores dados para a visita”, escreveu o religioso na mensagem.
A tragédia aconteceu nesta quarta-feira (5). Curiosamente, uma ordem de serviço para obras de reforço estrutural na igreja já havia sido assinada há quatro meses. O investimento, de R$ 1,2 milhão, foi destinado à elaboração de um projeto de restauração e preservação do imóvel.
Cidadão Repórter
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