Não é ficção científica! O "buraco" no Sol está de volta e é maior que 60 Terras! Veja o que é o Buraco Coronal e qual o risco real para o planeta!
Redação Enxame Baiano
Fazendo parte da vida dos baianos!
A notícia de um buraco gigante no Sol pode parecer coisa de filme apocalíptico, mas é um fenômeno absolutamente real e natural. Batizado pela ciência de Buraco Coronal, ele é uma área escura e fria na atmosfera solar que está disparando ventos de alta velocidade em direção ao nosso planeta.
A situação tem sido monitorada de perto pela NASA e por agências de clima espacial, especialmente porque o tamanho do fenômeno é impressionante, chegando a ser mais de 60 vezes maior que o diâmetro da Terra!
🧐 Entenda o Buraco Coronal
Ao contrário do que o nome sugere, não é um buraco físico que "fura" o Sol, mas sim uma região específica e vital para a dinâmica solar:
• O Que É: É uma área na coroa solar (a camada mais externa e quente) que é mais fria, menos densa e aparece escura quando vista em raios-X e luz ultravioleta.
• O Efeito: O campo magnético nessa área é aberto (em vez de fechado como nas outras regiões), o que permite que o plasma solar escape para o espaço. Esse plasma, carregado de partículas, é o chamado vento solar de alta velocidade.
• A Rota: Cientistas confirmaram que, devido à rotação do Sol, o vento solar emitido por esse buraco gigante está atualmente na rota de colisão com o campo magnético da Terra.
⚡ Qual o Risco Para a Terra?
Quando esses ventos solares de alta velocidade atingem a Terra, eles interagem com o campo magnético do nosso planeta, causando as chamadas tempestades geomagnéticas.
Embora o risco de um evento catastrófico seja baixo, tempestades geomagnéticas podem causar:
1. Interferência Tecnológica: Podem afetar o funcionamento de satélites (usados em GPS e comunicações), sistemas de rádio e, em casos mais raros e intensos, causar flutuações nas redes de energia elétrica.
2. Auroras Mais Fortes: O lado positivo é o aumento da intensidade e da visibilidade das Auroras Boreal e Austral, que podem ser vistas em latitudes mais baixas do que o normal.
A comunidade científica espacial segue monitorando o fenômeno, garantindo que qualquer impacto seja previsto e que as empresas de satélites e comunicação possam tomar as precauções necessárias.
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