Salvador, 2 de Novembro de 2025 — A Arena Fonte Nova ferve neste domingo (02) com o confronto Bahia x Red Bull Bragantino. Não é apenas mais uma rodada; é a hora da verdade para o Esporte Clube Bahia, que defende sua posição no G-5 e o sonho da Libertadores. No entanto, enquanto a torcida clama pela vaga, um debate polêmico paira sobre o clube:
Uma simples vaga na Libertadores é o máximo que a "Nova Era" do Bahia pode ambicionar?
O Teto de Vidro do Acesso?
A transformação do Esquadrão, com o aporte da SAF, prometeu uma revolução no futebol nordestino e nacional. Após anos de altos e baixos, o clube finalmente se estabiliza na parte de cima da tabela, mirando a América. Mas é aí que a polêmica começa:
🗣️ Críticas de Colunistas e Torcedores: “É maravilhoso ver o Bahia brigando pelo G-5, mas se o teto de investimento é brigar por Libertadores e ser eliminado nas oitavas, então a SAF só trocou o sofrimento na Série B por uma frustração de luxo no meio da tabela. A verdadeira ambição precisa ser o título!”
O Bahia tem hoje a chance de consolidar o acesso, mas a expectativa de alguns setores é que o projeto, bilionário, deveria mirar o topo, e não apenas o consolo de uma vaga continental.
Bragantino: O Teste de Fogo da Realidade
O adversário de hoje, o Red Bull Bragantino, é um espelho. Também um time-empresa, o Bragantino tem sido um incômodo constante no G-6, mostrando que o investimento por si só não garante superioridade imediata. O jogo de hoje é um termômetro brutal:
• Se Vencer: O Bahia pode calar os críticos por mais uma semana, mostrando que a vaga na Libertadores é o primeiro passo para algo maior. A euforia será total.
• Se Perder: O G-5 fica seriamente ameaçado. A pressão volta para a gestão, e o discurso de que o time "morre na praia" vai bombar nas redes. A vaga na Libertadores se tornará um troféu de consolação pelo fracasso de não brigar pelo título.
⚠️ O Risco da "Soberba da Estabilidade"
O maior perigo para o Esquadrão não está em campo, mas na mentalidade. Estar no G-5 é um avanço, mas a acomodação com a "zona de conforto" da Libertadores pode ser o maior inimigo do crescimento a longo prazo.
A torcida tricolor, conhecida pela paixão e exigência, não aceitará um projeto que tem como meta a mediocridade ambiciosa. A vaga na Libertadores deve ser a obrigação, não a celebração final.
É hora do Bahia provar que o G-5 é o piso, e não o teto, do seu projeto. Que venha a Libertadores, mas que não seja o limite!

