O presidente da sessão, ministro Cristiano Zanin, anunciou a decisão ao final da audiência desta terça-feira (25), detalhando os pedidos negados. Entre as alegações rejeitadas estavam a suposta ilegalidade na apresentação simultânea de respostas entre os acusados e o delator Mauro Cid, a falta de acesso integral às provas do processo e a alegação de que houve um “phishing expedition” que significa a prática de busca indiscriminada por provas sem um alvo específico.
Além disso, o STF também rejeitou, por unanimidade, o pedido para anular a colaboração premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, reforçando a validade do acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com todas as preliminares descartadas, a sessão desta quarta-feira vai definir se Bolsonaro e seus aliados se tornarão réus na denúncia apresentada pela PGR, que os acusa de conspirar para um golpe de Estado.