O Hospital Prohope colocou em risco a saúde de uma idosa de 82 anos que havia marcado um exame de colonoscopia para essa terça-feira 22 de outubro.
Tudo começou quando a senhora e familiares perceberam a necessidade deste exame, foi quando buscaram atendimento no hospital.
A filha da senhora foi quem entrou em contato com o hospital, a unidade que fica no bairro de Cajazeiras em Salvador solicitou que a senhora fizesse uma consulta pré-anestésica, e assim foi feito, a senhorinha se deslocou de sua casa até o hospital para realizar essa consulta no dia 16/10.
Neste mesmo dia foi marcado a data do exame, que ficou agendado para o dia 22/10, até ai tudo estaria normal.
O médico receitou que a senhora de 82 anos tomasse as medicações para realização do exame, e dando início ao uso receitado para dia 20/10 ás 18:00. A senhora teve que comprar os medicamentos e uma lista enorme de produtos alimentares para consumo até a data estipulada para realização do exame.
O gasto avaliado foi enorme com a compra dos alimentos e medicação especifica receitados. E esse não foi o principal motivo da insatisfação dos familiares da senhora.
A preocupação principal foi com a saúde da idosa que ingeriu a medicação receitada para a realização do exame desde o domingo, e não foi qualquer medicação, foi uma medicação específica para a realização do exame que não aconteceu.
Debilitada por conta do uso da medicação e pela dieta absolutamente liquida para que ocorresse o exame, a senhora recebeu a noticia de ultima hora que seu exame não aconteceria.
A internação foi marcada para esta segunda as 20:00 horas, e logo pela manhã a unidade hospitalar ligou confirmando o procedimento, mas em torno de 17:00 horas o hospital enviou uma mensagem para a filha da senhora de 82 anos desmarcando o exame.
Nossa equipe entrou em contato com o hospital na mesma hora e foi informado pelo atendente João Vitor que o setor ja não estaria mais funcionando. Perguntamos se haveria algum setor que pudéssemos nos informar, e o mesmo disse não poderia ajudar, e que não teria o que fazer a não ser enviar uma mensagem para ouvidoria.
“Agora imagine o descaso do hospital com a saúde de minha mãe, que estava sob o efeito das medicações especificas para o exame que não iria acontecer por irresponsabilidade do Hospital Prohope? Indagou a filha da senhora de 82 anos.
“Imagine todos os gastos financeiros, de tempo e deslocamento que tivemos e o hospital em absoluto desrespeito negligenciou a saúde dela. Disse a filha triste ao ver a mãe sofrendo com os efeitos da medicação receitada pelo médico.
A negligência médica ocorre quando um profissional ou unidade de saúde negligencia o fornecimento de tratamento apropriado, omite a tomada de uma ação apropriada ou dá um tratamento abaixo do padrão que causa danos, ferimentos, transtornos fisicos ou morais, ou morte a um paciente.
O Conselho Federal de Medicina define como negligência hospitalar ou medica a conduta, com desmazelo, imprudência ou imperícia, praticada pelo hospital ou médico, que gera um dano ao paciente, de ordem moral e/ou física.