"Não é uma imposição que o candidato seja do PT", diz Wagner sobre disputa em Salvador
Presente no evento que consagrou o ex-deputado federal Ronado Carletto como presidente estadual do Avante, o ex-governador ainda falou que é necessário trabalhar com o menor número de postulantes possível.
O senador Jaques Wagner (PT) espera que a estratégia adotada pelos aliados nas eleições de Salvador em 2020 não se repita em 2024, quando a oposição ao prefeito Bruno Reis (União) lançou nada menos que quatro candidaturas.
"O PT funciona desse jeito. Tem espaço para todos se manifestarem e ter sua convicção. Depois se tiverem mais de um candidato, eu não aconselho, e será uma batalha dura contra a reeleição. É uma coisa mais difícil, mas acho que deveríamos ter um candidato, ou do PT ou nossa base. Não devemos pulverizar", disse Wagner.
Ele ainda acrescentou que o nome a ser lançado para tentar impedir a reeleição de Reis, não precisa necessariamente ser do PT. "Não é uma imposição que o candidato seja do PT. Trabalhamos com coligação, qualquer candidato de qualquer partido tem legitimidade para pleitear", pontuou.