Leirner diverge quanto a considerar o terrorismo do dia 08 uma simples cópia do que aconteceu nos Eua, pois isso esconde “o dedo dos militares nesse processo no Brasil”.
Diz o antropólogo que “nos Eua, as Forças Armadas se opuseram publicamente aos movimentos golpistas. No Brasil, as Forças Armadas são agentes operacionais que…estão produzindo esse negócio há anos”, referindo-se a um suposto projeto que busca instaurar um centro de governo instalado na inteligência militar como “grande dispositivo avaliador do Estado e suas políticas no Brasil”.
Piero diz ainda que “Se no dia seguinte ao segundo turno o comandante do Exército se pronunciasse sobre a lisura das eleições e reconhecesse o resultado, ele teria tirado o combustível desse movimento.”
Para concluir, Leirner diz que, por parte do governo, há apenas duas maneiras de compreender a falta de medidas de segurança em relação aos manifestantes golpistas: “Ou Lula não foi informado sobre o que estava acontecendo, ou foi omisso.