Climão na Suprema Corte! Ministros Dias Toffoli e André Mendonça batem boca e a discussão acalorada expõe as profundas divergências ideológicas no STF!
Redação Enxame Baiano
Fazendo parte da vida dos baianos!
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco de mais um momento de intensa tensão e embate direto entre ministros. O que era para ser um julgamento técnico sobre o uso de instrumentos para conter protestos em rodovias, se transformou em uma acalorada discussão entre os ministros Dias Toffoli e André Mendonça.
O bate-boca, ocorrido em fevereiro de 2023, é um dos mais notórios do ano e expôs, de forma clara, as profundas divergências ideológicas e de interpretação jurídica dentro da Corte.
🗣️ O Confronto Pela Liminar
A discussão começou quando o tribunal analisava uma medida liminar (decisão provisória) concedida por Toffoli, que buscava equilibrar o direito de manifestação com a necessidade de desobstruir vias.
• O Questionamento: O ministro André Mendonça, em seu voto, questionou a eficácia da liminar, especialmente a parte que impedia prisões e apreensões em manifestações pacíficas, argumentando que isso poderia dificultar a ação policial contra os bloqueios. Mendonça, frequentemente alinhado a uma linha de maior rigor na ordem pública, expressou suas ressalvas.
• A Reação: Dias Toffoli, que presidia o debate sobre sua própria liminar, reagiu de forma incisiva e em tom elevado, defendendo a clareza e a constitucionalidade de sua decisão. Ele confrontou a leitura de Mendonça, insistindo que sua liminar visava proteger o direito de manifestação pacífica, garantido pela Constituição, e não dar salvo-conduto a criminosos.
"A minha liminar não se referiu a isso! Se referiu a manifestações pacíficas!", teria rebatido Toffoli, interrompendo Mendonça e exigindo que a leitura da decisão fosse feita de forma literal.
⚖️ O Racha e a Imagem da Corte
O episódio gerou um clima de mal-estar visível entre os ministros e foi amplamente divulgado pela mídia, expondo a fragilidade do diálogo em momentos de divergência profunda.
O debate entre os dois ministros reflete o racha ideológico na Suprema Corte: de um lado, a defesa mais enfática das liberdades individuais e do direito de protesto; de outro, a prioridade dada à segurança pública e à repressão de atos que causem desordem ou infração.
Embora o STF tenha finalizado o julgamento e definido as regras de contenção (com o voto vencedor defendendo o equilíbrio entre ordem e protesto), o embate público entre Toffoli e Mendonça ficou marcado como um dos momentos de maior tensão da Corte em anos recentes.
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