Jerônimo Rodrigues (PT) detalhou, nesta segunda-feira (10), quais serão os próximos passos após a saída da ViaBahia, empresa que era responsável em administrar as rodovias BR-116, BR-324, BA-526 e BA-528. O governador embarca para a capital federal nesta terça-feira (11), onde pretende tratar sobre a concessão das rodovias federais e baianas diretamente com o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Ele também admitiu já ter tido uma conversa com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Antônio Anastasia “para saber como é que estava”. “É minha responsabilidade, mas o tempo inteiro [estou] conversando com Rui [Costa] e com Renan”, afirmou.
Sobre o novo projeto para a reestruturação das vias, o governador disse que pretende conhecer e observar quais são os serviços que se mantém e os que ele precisa solicitar.
“Por exemplo, quem passa aqui na Amélia Rodrigues sabe que a iluminação noturna é importante para a cidade, evita acidentes ou algo do tipo. Quem paga essa energia, não é a prefeitura, é o pedágio, hoje é a Via Bahia. Quem vai pagar? Vamos colocar na conta do prefeito e eu pedi que a União continuasse pagando para não ficar escuro nessas passagens. Coisas como ambulâncias, serviço de guincho [também]. Então eu estarei amanhã vendo como é que está o formato da licitação”, declarou.
Com o fim antecipado do atual contrato com a ViaBahia, a concessão vai até o próximo dia 31 de março. Após essa data, a administração será feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
“O TCU aprovou para que logo após o carnaval, o Dnit assuma a gestão dessas quatro rodovias e eu me coloquei à disposição. O DNIT assume, abre o processo para preparar a licitação, licita e [depois para] contratar não é menos de um ano. Enquanto isso, nós vamos ter que dar conta disso
Já o recurso que o governo deve desembolsar para a quebra do acordo, Jerônimo disse que “o que for de direito terá que pagar”.
“Temos que pagar. Nós somos de um estado democrático, responsável pelo direito jurídico, o que for de direito, a justiça vai usar ajudar a julgar e resolver se tem que pagar ou não, não tenho problema com isso. Se ele prestou serviço em um contrato bem ou mal, ele tem direito, paciência, é a lei”, relatou.
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