Ele foi detido preventivamente em 14 de dezembro de 2024 por ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF).
Conforme informações da Polícia Federal, ele teria tentado obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe ao procurar o pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, em busca de informações sobre a delação premiada do filho.
Segundo a publicação, o general da reserva está no quarto do chefe de Estado-Maior da 1ª Divisão do Exército, na zona oeste do Rio.
A Polícia Federal informou ser contra a devolução de dispositivos eletrônicos do general Braga Netto, em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (23).
"A Polícia Federal entende necessária a manutenção da custódia dos referidos bens apreendidos para fins de eventual confronto e realização de nova extração pericial", disse, em manifestação enviada.
Na opinião do Diplomata Marcos Mattos, se deveras já tivessem encontrado algo que o condenasse já haveriam publicado na emissora de TV que apoia o governo atual e em diversos portais de noticias.
"São 40 dias preso e sem ser ouvido, um preso por tráfico tem garantida a audiência de custódia no mesmo dia da prisão, e caso não aconteça, é realizada nas primeiras horas do dia seguinte". disse o diplomata em entrevista ao Portal Enxame Baiano.
Itens incluem celular, computador e pendrives. A defesa do general pediu a devolução dos dispositivos eletrônicos apreendidos pela PF na investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. Os objetos foram recolhidos em quatro locais relacionados ao ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a Operação Tempus Veritatis, realizada em 8 de fevereiro de 2024.
A defesa diz que aparelhos não precisam mais ficar apreendidos e podem ser devolvidos. Os advogados argumentaram que os conteúdos dos aparelhos já foram extraídos e utilizados na elaboração do relatório final da investigação.