No último sábado (30), as redes sociais foram sacudidas pela revelação de uma conversa entre o vereador Luciano Luna e seu suposto "laranja", Pedro Ícaro Bastos Miranda. O vazamento ocorreu após a exposição feita pela intitulada amante de Luna, que também implicou o Chico Bento e o prefeito Marão nas alegações. Segundo os prints compartilhados, Luna teria orquestrado a criação da empresa "B. S. TRANSPORTES" por meio de Pedro Ícaro, datada de 7 de abril de 2021, com um capital social de 10 mil reais.
A prática de utilizar "laranjas" em registros empresariais levanta sérias suspeitas de atividades ilícitas, incluindo fraudes financeiras. Enquanto indivíduos com negócios legítimos geralmente registram empresas em seus próprios nomes, o uso de laranjas está frequentemente associado à ocultação de beneficiários reais e à prática de crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.
Os prints revelam uma série de transações financeiras envolvendo diversas pessoas e empresas, como "Chame Areial", "Anderson Luís Rodrigues", "Leonardo Borges da Silveira", "Gilmaria Silva Santos", "Sinoelia dos Santos Silva", "Idelcina da Silva Souza", "Bambu Grama Eireli", "Comercial e Corretora de Veículos" e outros. Estas transações totalizam valores que ultrapassam facilmente os 200 mil reais em um curto período de tempo.
É ainda mais alarmante o fato de que Pedro Ícaro Bastos Miranda, suposto "laranja" de Luna, teria solicitado e recebido auxílio emergencial do governo federal no ano anterior, alegando situação de vulnerabilidade econômica. Essa ação levanta sérias questões éticas e morais, especialmente quando consideramos a participação em atividades financeiras suspeitas.
Diante dessas revelações alarmantes, é urgente que a Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público e o presidente da Câmara de Vereadores iniciem uma investigação imediata para esclarecer o suposto envolvimento do vereador Luciano Luna em atividades fraudulentas com o seu imediato afastamento do Poder Legislativo. A integridade das instituições públicas e a confiança da população dependem de uma ação rápida e transparente para combater a corrupção e a criminalidade financeira, garantindo assim a manutenção do estado de direito e o fortalecimento da democracia em nossa sociedade.
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