A do sistema de estacionamento Zona Azul, pela Transalvador, pegou muita gente de surpresa no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. Diante da reclamação de moradores e comerciantes da localidade do Centro Histórico da capital baiana, o órgão fiscalizador apresentou como alternativa a possibilidade de utilização da chamada 'zona verde'.
As credenciais desse modelo de controle oportuniza que quem reside na região possa estacionar gratuitamente nas vagas "de responsabilidade" da Superintendência. "Emitidas gratuitamente pela Transalvador, a proposta da Zona Verde é possibilitar que moradores de ruas e avenidas onde tenham vagas de Zona Azul possam estacionar nestes espaços sem precisar pagar".
Para isso, é necessário que o morador faça a solicitação gratuita da autorização através do site da Transalvador. "A solicitação é feita a partir do número do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do CEP. O morador deverá preencher o formulário de solicitação e, durante o cadastro, enviar imagens do documento de identificação e de um comprovante de residência no imóvel em nome do solicitante, o documento do veículo e uma cópia do IPTU", explica o órgão.
No entanto, a alternativa não evita os transtornos de parte dos que residem no local, especificamente dos moradores com mais de um veículo residentes no mesmo imóvel. Isso porque para receber a autorização de "zona verde", o usuário terá que vincular os dados do IPTU da residência à placa do veículo a ser credenciado, o que impossibilita que o benefício seja utilizado por outra pessoa.
Essa inclusive, é uma reclamação dos moradores, pois os imóveis no bairro, tombado como patrimônio histórico, não possibilitam a reforma e/ou construção de garagens para estacionamento privado dos veículos. Além disso, o benefício de "zona verde" ficará destinado restritamente aos residentes, excluindo os comerciantes que não moram no local e que até então estacionam gratuitamente.
Questionado sobre o assunto, o órgão afirmou que a questão ainda está sendo discutida internamente. Além disso, destacou que a fiscalização no local ainda está em fase educativa para que os usuários possam se adaptar, antes que as cobranças sejam iniciadas.